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Abaixo você encontra os cursos da Embrapa Florestas, que são ofertados periodicamente através do site, calendário de eventos ou através de demandas institucionais e parcerias para capacitação de agentes multiplicadores. Outras temáticas ou tecnologias florestais também podem ser abordadas de acordo com as diferentes linhas de pesquisa da Embrapa.
 

Informações:  SAC / cnpf.sipt@embrapa.br


Adequação Ambiental (sem inscrições no momento)
(Foto: Katia Pichelli)

Público-alvo: Profissionais, técnicos agropecuários e extensionistas rurais (ATER)

A adequação ambiental de propriedades rurais está relacionada com a gestão, planejamento e recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APP e Reserva Legal - RL, definidas pela legislação ambiental, devido a sua grande importância ecológica na preservação e conservação dos recursos naturais. São áreas importantes para conservação dos recursos hídricos e preservação da biodiversidade.
Entretanto é uma atividade que necessita de planejamento técnico e adoção de metodologias para restauração ambiental. Por isso nesta capacitação são abordados os aspectos gerais sobre adequação ambiental, como metodologias para diagnóstico agronômico e ambiental, utilização do Cadastro Ambiental Rural – CAR, alternativas para RL e metodologias de recuperação de áreas degradadas.

Objetivo:
Capacitar o público-alvo em metodologias para diagnóstico agronômico e ambiental, utilização do Cadastro Ambiental Rural - CAR e metodologias de recuperação de áreas degradadas.

Conteúdo:
1. Adequação ambiental de propriedades rurais
2. Diagnóstico ambiental de propriedades rurais
3. Cadastro Ambiental Rural – CAR
4. Uso do GPS e sistema de informação geográfica no mapeamento da propriedade rural
5. Alternativas para Reserva Legal – RL, com plantios mistos
6. Alternativas para Reserva Legal – RL, com Sistemas Agroflorestais e análise de viabilidade econômica
7. Arborização da Erva-Mate - RL
8. Métodos para recuperação de ecossistemas degradados – ênfase em APP
9. Visita a campo

Carga Horária: 24 horas

 


Arborização de Pastagens - Sistema Silvipastoril (sem inscrições no momento)
(Foto: Katia Pichelli)

Público-alvo: Técnicos, Profissionais, Estudantes de Ciências Agrárias

Capacitação em planejamento, implantação e manejo de Arborização de pastagens - Sistema Silvipastoril. O Sistema Silvipastoril envolve atividades pecuárias e florestais realizadas na mesma área, em cultivo consorciado de árvores e pastagens. São estratégias de uso da terra que visam a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Nesse sistema a produção pecuária é beneficiada pela melhoria das condições ambientais (proteção contra geadas, ventos frios, granizo, tempestades, altas temperaturas, etc), contribuindo para o bem-estar animal. Pastagens arborizadas contribuem para o sequestro de carbono, para menor emissão de óxido nitroso e para a mitigação da emissão de gás metano pelos ruminantes, gases que são componentes importantes no aquecimento da atmosfera global (efeito estufa).
Além de contribuir para a proteção do solo contra a erosão, recuperação de pastagens degradadas, ciclagem de nutrientes e diversificar as fontes de renda da propriedade rural pela produção de madeira.
Entretanto são sistemas que necessitam de planejamento técnico, manejo e adequação às condições de cada local de cultivo.

Objetivo: Capacitar profissionais e produtores rurais para o planejamento, implantação e manejo de Sistemas Silvipastoris / arborização de pastagens.

Conteúdo:
1. Conceitos e Benefícios do Sistema Silvipastoril
2. Planejamento para o plantio das árvores na pastagem: Finalidade da madeira; Espaçamentos e arranjos; Orientação das linhas de plantios das árvores; Escolha das árvores; Escolha de forrageiras
3. A implantação e manejo do Sistema Silvipastoril na propriedade rural: Preparo da área e do solo
Controle de formigas cortadeiras; Qualidade e manejo das mudas; Técnicas de plantio e adubação
Controle de plantas daninhas; Desrama; Desbaste
4. O corte, a colheita das árvores
5. Cuidados necessários para o trabalho na colheita da madeira
6. Como calcular o volume de madeira em pé

Carga Horária: 24 horas


Classificação de Solos: potencialidades e fragilidades ambientais (sem inscrições no momento)
(Foto: Gustavo Ribas Curcio)

Público-alvo: Técnicos do meio rural

O curso é ministrado utilizando informações do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Por meio de análises químicas e físicas são mostrados e analisados atributos dos solos, horizontes superficiais e subsuperficiais, para posterior enquadramento de classificação. Posteriormente, são feitas considerações observando-se as características dos diferentes grupamentos de solos, relevando os diferentes níveis categóricos. Na sequência procede-se a distribuição dos solos nas paisagens, considerando mudanças geológicas e geomorfológicas e suas implicações quanto ao potencial de uso. Neste sentido, há forte ênfase para a relação solos, água e cobertura vegetal.
A ementa segue o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos.

Objetivo: Capacitar, de forma teórica e prática, interessados na área de classificação de solos.

Carga Horária: 24 horas
 


Cultivo da Pupunheira para Produção de Palmito (sem inscrições no momento)
(Foto: Daniele Otto)

Público-alvo: Produtores, empresários, pesquisadores e técnicos

O Brasil é considerado um dos maiores produtores e consumidores de palmito no mundo. Entretanto, as técnicas extrativistas colocaram em risco de extinção algumas das espécies produtoras de palmito. Recentemente, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth. var. gasipaes Henderson) vem sendo cultivada para a produção de palmito. Essa palmeira apresenta algumas vantagens para seu cultivo destinado à produção de palmito como: precocidade de corte, perfilhamento abundante, boa palatabilidade, ausência de oxidação do palmito produzido (escurecimento), e alta produtividade.
O curso aborda recomendações técnicas que possibilitam o cultivo da pupunheira para palmito de forma sustentável, além de técnicas de processamento do palmito e subprodutos.

Objetivo: Capacitar para o planejamento, implantação e manejo de plantações de pupunha destinadas à produção de palmito; controle de pragas e doenças; e processamento de palmito e subprodutos.

Conteúdo:
1. Agronegócio
    - O agronegócio palmito no Brasil;
    - Aspectos econômicos da produção da pupunheira para palmito no Brasil – custos e rentabilidade.
2. Fases do cultivo
    - Sementes e produção de mudas;
    - Áreas apropriadas para plantio;
    - Plantio;
    - Manejo da lavoura pós-corte.
3. Sanidade
    - Manejo das principais pragas em viveiro e campo;
    - Tratamento de sementes, manejo das principais doenças em viveiro e campo.
4. Processamento
    - Processamento in natura;
    - Processamento mínimo;
    - Subprodutos da agroindústria do palmito;
    - Adequação ambiental de estabelecimentos rurais.
5. Processamento – Prática
    - Demonstração dos tipos de processamento de palmito e subprodutos.
6. Visita Técnica
    - Visita a plantios e agroindústria.

Carga Horária: 24 horas
 


CFO (Certificação Fitossanitária de Origem) e CFOC (Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado) para a Vespa-da-madeira (sem inscrições no momento)
(Foto: Wilson Reis)

Público-alvo: Engenheiros agrônomos e florestais

O curso é direcionado a engenheiros agrônomos e florestais com o objetivo de capacitar os profissionais para a certificação fitossanitária de origem de vegetais hospedeiros da praga Sirex noctilio (Vespa-da-Madeira), para que eles possam atestar a qualidade fitossanitária na origem das cargas e produtos vegetais.

Objetivo: Credencia o profissional a emitir o CFO e CFOC, sendo que estes certificados serão necessários para o trânsito de produtos com potencial risco de infestação.

Conteúdo: Normas sobre certificação fitossanitária de origem e consolidada, trânsito de plantas, partes de vegetais e produtos de origem vegetal, com potencial de ser via de introdução e disseminação de pragas. Aspectos sobre classificação taxonômica da praga, monitoramento, tipos de armadilhas, levantamento e mapeamento da praga em condições de campo, identificação, coleta, acondicionamento e transporte da amostra, bioecologia, sintomas, sinais, plantas hospedeiras, ações de prevenção e métodos de controle.

Carga horária: 16 horas

 

Enxertia de Araucária para Produção de Pinhão e Madeira (sem inscrições no momento)
(Foto: Ivar Wendling)

Público-alvo: Estudantes, viveiristas, produtores, técnicos, cooperativas, prefeituras, empresas de assistência técnica, empresas privadas, profissionais liberais e demais pessoas interessadas pelo tema

A araucária leva normalmente de 9 a 12 anos para que uma araucária-fêmea comece a florescer e de 12 a 15 anos para produzir o pinhão. Com o objetivo de incrementar este processo e fazer com que o pinhão seja uma fonte de renda sustentável para produtores rurais, foi desenvolvido um protocolo de enxertia que viabiliza pomares de pinhão com planta de porte mais reduzido e em menos tempo: 7 a 10 anos. A enxertia também é utilizada para multiplicação de mudas de árvores superiores em termos de produtividade, resistência a pragas e doenças e características específicas, como produtividade de fuste comercial, qualidade da madeira, capacidade de enraizamento, etc, visando a produção de madeira.

Objetivo: Capacitar, de forma teórica e prática, interessados na área de produção de mudas de araucária via enxertia para produção de pinhão e madeira, e atualizar conhecimentos nas técnicas e processos utilizados na propagação de araucária e produção de mudas.

Conteúdo:
1. Aspectos gerais: a espécie araucária, seleção de matrizes de araucária;
2. Sementes: obtenção, armazenamento e teste de viabilidade;
3. Produção de mudas para porta-enxertos no viveiro: recipientes, substratos, adubação, semeadura e germinação;
4. Produção de mudas para porta-enxertos por semeadura direta no campo: adubação, semeadura e germinação;
5. Qualidade de mudas para enxertia;
6. Enxertia: importância e uso para espécies florestais, aspectos básicos, gradiente de juvenilidade e maturação, fatores que influenciam o sucesso;
7. Etapas e ações envolvidas na enxertia: seleção e resgate da planta matriz, formação dos porta-enxertos, coleta e transporte das brotações, locais e estruturas para realização;
8. Métodos de enxertia para araucária: borbulhia de placa, borbulhia de flauta ou canutilho, garfagem;
9. Cuidados pós-enxertia;
10. Avaliação em campo de mudas produzidas por enxertia;
11. Prática sobre enxertia de araucária;
12.  Visita aos pomares enxertados em campo.

Carga horária: 8 horas

 


Formigas Cortadeiras em Plantios de Pínus (sem inscrições no momento)
(Foto: Francisco Santana)

Público-alvo: Técnicos e operadores de campo

Na região Sul do Brasil, onde espécies do gênero Pinus são cultivadas em larga escala, a ocorrência de espécies de formigas cortadeiras de importância econômica é mais restrita, com predominância da espécie Acromyrmex crassispinus, conhecida como quenquém.

Objetivo: Capacitar profissionais para manejo florestal no combate às formigas cortadeiras em plantações de Pínus.

Conteúdo:
1. Biologia e ecologia de formigas cortadeiras
2. Reconhecimento dos principais gêneros
3. Prejuízos e danos causados por formigas cortadeiras
4. Manejo Florestal como fator de minimização de danos
5. Métodos de controle de formigas cortadeiras

Carga horária: 8 horas
 


Legislação, Coleta e Manejo de Sementes de Espécies Florestais (sem inscrições no momento)
(Foto: Luiz Costa)

Público-alvo: Engenheiros agrônomos e florestais, biólogos, técnicos, produtores de sementes e viveiristas.

Objetivo: Capacitar o público-alvo em legislação, coleta e manejo de sementes de espécies florestais.

Conteúdo:
1. Código florestal e repercussões sobre a produção de sementes de espécies florestais
2. Lei de sementes e repercussões sobre a produção de sementes de espécies florestais
3. Normas para produção e comercialização de sementes de espécies florestais
4. Planejamento da coleta de frutos em populações naturais
    - Seleção de árvores-matrizes
    - Ponto de maturação fisiológica
    - Estimativa de produção
5. Coleta de frutos em populações naturais
    - Métodos e equipamentos para Coleta
    - Manejo dos frutos entre coleta e beneficiamento
    - Secagem e extração das sementes
    - Operações prévias para extração
    - Secagem natural e artificial
    - Métodos de extração
6. Beneficiamento de sementes
    - Princípios de separação
    - Equipamentos utilizados
    - Armazenamento e embalagem de sementes
    - Longevidade das sementes
    - Ambientes e embalagens para armazenamento
7. Patologia de sementes
    - Detecção de fungos em frutos
    - Detecção de fungos nas sementes
    - Transmissão de fungos via semente
    - Teste de patogenicidade
8. Insetos pragas e polinizadores associados a frutos e sementes e sua importância na produção de sementes de espécies florestais
9. Prática de laboratório: Entomologia e Fitopatologia
10. Prática de campo de escalar árvores para coleta de sementes

Carga horária: 24 horas
 


Monitoramento e Controle da Vespa-da-Madeira (sem inscrições no momento)
(Foto: Francisco Santana)

Público-alvo: Técnicos de empresas florestais, engenheiros agrônomos, florestais, biólogos e demais profissionais que atuam na área florestal, estudantes, professores, pesquisadores

A vespa-da-madeira, Sirex noctilio, é a principal praga dos plantios de pínus no Brasil. Foi introduzida no Brasil em 1988, quando os plantios de pínus passaram a ter sua produtividade ameaçada, com registro de mortalidade de até 60%.
O princípio fundamental para prevenir ataques severos desta praga é a adoção de práticas silviculturais adequadas (principalmente desbastes), para manter a sanidade e o vigor dos plantios de pínus, o monitoramento da dispersão da praga e a definição da área atacada pela instalação de árvores-armadilha e a amostragem sequencial e o controle biológico, utilizado dentro de uma estratégia de Manejo Integrado de Pragas (MIP), pela utilização, do nematóide Deladenus (Beddingia) siricidicola e do parasitóide Ibalia leucospoides.

Objetivo: Capacitar produtores, técnicos, pesquisadores, estudantes e profissionais da área florestal para a correta utilização das técnicas de prevenção, monitoramento e controle da vespa-da-madeira (Sirex noctilio) em plantios de Pinus spp.

Conteúdo: Bioecologia da praga, medidas de prevenção, de monitoramento e de controle.
É realizado em um formato com aulas teórica e prática.

Carga horária: 8 horas

 


Plantios Florestais - Silvicultura de Eucalipto (sem inscrições no momento)
(Foto: Luciane C. Jaques)

Público-alvo: Técnicos agropecuários e extensionistas rurais (ATER)

As espécies de eucalipto têm sido preferencialmente utilizadas devido ao seu rápido crescimento, capacidade de adaptação às diversas regiões ecológicas e pelo potencial econômico de utilização diversificada de sua madeira. Entretanto, para o sucesso dos plantios é necessário realizar o planejamento e manejo florestal adequado.
Por isso a capacitação em silvicultura de eucalipto aborda aspectos técnicos sobre planejamento, implantação, manejo e controle de pragas e doenças na cultura do eucalipto. Além de manejo de plantações florestais, abordando as principais práticas, como desbaste e desrama; Aspectos econômicos e tratamento da madeira; Orientações técnicas para o sistema de produção de eucalipto visando a diversificação da produção e renda em propriedades rurais; Produção de madeira para múltiplos usos, para atender as necessidades energéticas, a fabricação de celulose e papel, a manufatura de painéis, a obtenção de produtos serrados e a produção de madeira roliça para os mais diversos fins.

Objetivo: Capacitar o público-alvo na utilização de tecnologias florestais com finalidade de planejamento, implantação e manejo florestal, aplicados à silvicultura de eucalipto.

Conteúdo:
1. Implantação e manejo
    - Planejamento
    - Espaçamentos
    - Preparo do solo
    - Plantio
    - Manejo das mudas

2. Escolha de espécies
    - Escolha de germoplasma: importância, fatores condicionantes e qualidade genética, finalidade da produção

3. Nutrição e adubação
4. Doenças de Eucalipto
5. Pragas de Eucalipto
6. Manejo de plantações florestais com o uso de software (SIS): Desrama e Desbaste
7. Aspectos econômicos para o cultivo de eucalipto
8. Tecnologia industrial e tratamento da madeira
9. Visita in loco a plantios florestais para verificação de implantação e manejo

Carga horária: 24 horas
 


Recuperação de Ecossistemas Degradados (RED) - Tecnologias para restauração ambiental com espécies florestais nativas (sem inscrições no momento)
(Foto: Emiliano Santarosa)

Público-alvo: Profissionais, técnicos agropecuários e extensionistas rurais (ATER)

Capacitação na utilização de tecnologias florestais com finalidade de restauração ambiental, com ênfase no plantio de espécies florestais nativas. As Áreas de Preservação Permanente – APPs e a Reserva Legal – RL constituem os alvos mais importantes da recuperação de ecossistemas degradados.
No entanto, existe um histórico de equívocos cometidos no processo de restauração ambiental dessas áreas. Para auxiliar nesta situação, existem diversas metodologias de recuperação de ecossistemas degradados, como proteção, limpeza seletiva, plantio de espécies nativas, poleiros, entre outros. A escolha do método leva em consideração o perfil da área a ser recuperada, localização (biomas e formações florestais da região), condições edafoclimáticas (clima e solo), grau de degradação e o perfil ecológico das espécies florestais (pioneiras, secundárias e climácicas).
Entretanto, para aumentar a eficácia dos plantios mistos de árvores nativas é preciso que estes sejam guiados por conhecimentos e planejamento técnico, e que sejam compostos por espécies específicas dentro da situação predominante no campo. Assim como, sejam adotados os cuidados culturais e manejo para favorecer a recuperação.

Objetivo: Capacitar o público-alvo na utilização de tecnologias florestais com finalidade de restauração ambiental, com ênfase no plantio de espécies florestais nativas.

Conteúdo:
1. Normas de produção de mudas florestais
2. Boas práticas de silvicultura
3. Restauração de ambientes degradados: fundamentos, conceitos básicos, métodos e tomada de decisão
4. Áreas de Preservação Permanente - APPs: as principais práticas e suas aplicações
5. Reserva Legal: plantios mistos e puros madeireiros nativos para RL
6. Visita a campo

Carga horária: 24 horas

 


Sistemas Agroflorestais: Análise da Viabilidade Financeira (sem inscrições no momento)
(Foto: Katia Pichelli)

Público-alvo: Produtores rurais, pesquisadores, professores e/ou técnicos extensionistas que desenvolvam trabalhos de avaliação/planejamento de sistemas agroflorestais em comunidades rurais ou em empresas

O potencial e os benefícios dos SAFs já são amplamente reconhecidos no meio acadêmico e científico, mas, no meio rural e bancário, produtores e técnicos necessitam de informações que subsidiem suas decisões. É necessário levar e demonstrar esta tecnologia de produtos e de serviços para a realidade rural como uma atividade sustentável do uso da terra com viabilidade econômica. Consorciar árvores em base a novas tecnologias, selecionar técnicas apropriadas para diferentes categorias de usuários da terra, desenhar e planejar arranjos de campo específicos para oferecer soluções efetivas para o problema de uso da terra, são algumas das ações necessárias para alcançar as metas desejáveis com sistemas agroflorestais.
A análise financeira examina os custos e benefícios em função dos preços de mercado e determina suas relações com os diferentes indicadores, permitindo refletir a possível viabilidade de um empreendimento ou projeto.

Objetivo: Capacitar o público-alvo para realizar a análise financeira de um Sistema Agroflorestal com base em indicadores financeiros apropriados; e uso da planilha Amazonsaf.

Conteúdo:
1. Conceito e classificação de SAFs
2. Sistemas agroflorestais (SAFs) no Brasil: “visita virtual” aos principais SAFs do país
3. Etapas para a composição dos SAFs: aspectos sociais, infraestrutura local, escolha das espécies locais e suas respectivas funções, cuidados, elaboração de croquis, diferentes arranjos
4. Importância da Análise Financeira
5. Etapas para a realização de uma Análise Financeira
6. Fluxo de custos e receitas
7. Coeficientes técnicos - planejamento e dinâmica das atividades de implantação e manejo dos SAFs
8. Indicadores Financeiros de SAFs
9. Apresentação e Utilização da planilha “AMAZONSAF” para avaliação da viabilidade financeira, elaboração dos coeficientes técnicos e obtenção dos indicadores financeiros dos SAFs

Carga horária: 24 horas

 


Sistemas Agroflorestais: Composição e Manejo (sem inscrições no momento)
(Foto: Katia Pichelli)

Público-alvo: Produtores rurais, pesquisadores, professores e/ou técnicos extensionistas que desenvolvam trabalhos de avaliação/planejamento de sistemas agroflorestais em comunidades rurais ou em empresas
Toda atividade de pesquisa e desenvolvimento deve ter como objetivo melhorar a eficiência e a produtividade dos recursos básicos utilizados no processo de produção, seja no âmbito de uma propriedade rural ou de uma região. Conseqüentemente, é necessário avaliar de maneira continuada o manejo e o desempenho dos sistemas de produção existentes para que possam ser determinados os benefícios obtidos em relação aos impactos sobre os fatores de produção.
Neste sentido, os sistemas agroflorestais (SAFs) são uma opção viável entre os sistemas de produção sustentáveis existentes.

Objetivo: Capacitar o público-alvo para o planejamento e manejo de Sistemas Agroflorestais, de maneira a demonstrar esta tecnologia de produtos e de serviços para a realidade rural como uma atividade sustentável do uso da terra com viabilidade econômica.

Conteúdo:
1. Sistemas agroflorestais (SAFs) no Brasil: “visita virtual” aos principais SAFs do país
2. Conceito e objetivos para a composição de SAFs
3. Classificação dos SAFs; sistemas agrossilviculturais; comparação dos SAFs com sistemas tradicionais e outros sistemas de produção
4. Características dos sistemas agrossilvipastoris
5. Ciclagem de nutrientes: taxas de decomposição, imobilização e absorção de nutrientes, interações solo – planta, uso de fertilizantes, adubação orgânica
6. Ecofisiologia: fotossíntese, plantas C3, C4 e CAM, manejo da sombra
7. Características dos componentes: árvores de sombra, madeiráveis, não madeiráveis, frutíferas, medicinais, anuais; características desejáveis; vantagens/ desvantagens; interações entre os componentes
8. Etapas para a composição dos SAFs: aspectos sociais, infraestrutura local, escolha das espécies locais e suas respectivas funções, cuidados, elaboração de croquis, diferentes arranjos.

Carga horária: 24 horas

 


Taxonomia, Bioecologia e coleta de Psilídeos (sem inscrições no momento)
(Foto: Dalva Luiz de Queiroz)

Público-alvo: Pesquisadores, produtores rurais, estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos em vigilância fitossanitária

Capacitação na taxonomia, bioecologia e coleta de Psilídeos. Apresentação dos aspectos gerais sobre o grupo Psylloidea e fornecimento de informações básicas sobre taxonomia, sistemática, bioecologia e princípios de interações inseto–plantas, incentivando a formação de um grupo de estudos sobre Psylloidea no Brasil.
Psilídeos são insetos pequenos que possuem uma relação muito específica com seus hospedeiros, utilizando principalmente plantas lenhosas dicotiledôneas.
Este grupo tem aumentado de importância por seus danos diretos às plantas e prejuízos causados em diversas culturas agrícolas e florestais, como exemplo, o psilídeo de concha em eucalipto (Glycaspis brimblecombei) e o psilídeo dos citrus (Diaphorina citri). O controle deste psilídeo no Brasil custa milhões de reais por ano, com o uso intensivo de inseticidas. Os psilídeos podem transmitir bactérias às plantas, como é o caso de Diaphorina citri que é o vetor do agente causal de “huanglongbing” (HLB ou greening dos citros) considerada hoje a mais grave praga dos citros. Como plantas nativas são hospedeiras de espécies de psilídeos, existe a possibilidade de que também sejam repositórios de bactérias transmitidas pelos insetos.
Portanto, a capacitação de profissionais para identificação das espécies é fundamental para o fortalecimento da defesa fitossanitária, permitindo a detecção precoce e a tomada de decisão quanto às medidas de controle.

Objetivo: Capacitar profissionais para identificação das espécies contribuindo para o fortalecimento da defesa fitossanitária, permitindo a detecção precoce e a tomada de decisão quanto às medidas de controle.

Conteúdo:
1. Taxonomia, sistemática, biologia e biogeografia de Psylloidea;
2. Técnicas de coleta e montagem de psilídeos;
3. Aula prática – Técnicas de coleta de Psylloidea em campo;
4. Aula prática – Triagem, montagem e identificação.

Carga horária: 8 horas