Mudanças socioeconômicas e espaciais na agricultura

O Brasil do Século XX foi marcado por intensa movimentação interna. A partir da década de 1950, migrações rurais levaram milhões de brasileiros às cidades. Uma parte significativa, no entanto, migrou em direção a outras áreas rurais. Associados à globalização e aos avanços tecnológicos, esses movimentos geraram profundas mudanças socioeconômicas e espaciais no país, muitas das quais ainda estão em curso e indicam tendências.

Meio século de migrações

De 1950 a 1990, um em cada três brasileiros deixou seu local de moradia original e migrou. Estudos indicam três principais movimentos migratórios relacionados ao ambiente rural do país:

Do Nordeste rural para as cidades

Foi o movimento que envolveu maior número de pessoas e ocorreu principalmente entre 1960 e 1980, quando aproximadamente 30 milhões de brasileiros deixaram o seu lugar de origem nas regiões rurais em busca de novas oportunidades. A maioria saiu do Nordeste e se dirigiu às regiões que se industrializaram mais rapidamente, notadamente a cidade de São Paulo e pólos próximos.

Foto: Praça da Sé, em São Paulo em 1958. Um dos principais centros urbanos do pais na época foi o destino de milhões de brasileiros que deixaram o campo no Brasil. Fonte: IBGE.

Rumo à Amazônia

A década de 1970 marcou o início de um intenso movimento rumo à Amazônia, motivado pelas oportunidades desta fronteira agrícola e pelas expectativas de mineração de metais preciosos, como o ouro. Teve como principal origem o Nordeste e como destino as áreas alimentadas pelas rodovias BR-230 (Transamazônica), BR-010 (Belém-Brasília) e BR-364 (de São Paulo ao Acre, atravessando Rondônia).

Foto: Balsa do Rio Madeira em Porto Velho, Rondônia, em 1976. O Estado se tornaria um dos principais produtores agropecuários do Norte do país. Atualmente, é o quinto maior produtor de café do Brasil. Fonte: IBGE.

Caminhada dos sulistas

Em busca de amplas áreas de terra a menor custo, agricultores do Sul do Brasil intensificaram, no final da década de 1980, uma caminhada rumo ao Cerrado Brasileiro. Inicialmente, o destino foi o Oeste do Paraná e em sequência investiram na Grande Dourados (Mato Grosso do Sul), em partes do Triângulo Mineiro, no Sul de Goiás e na região em torno de Sorriso e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. Na década de 1990, esses produtores avançaram para o Norte, entrando no Estado do Pará, e para o Leste, tendo Luís Eduardo Magalhães (BA) como seu epicentro inicial.

Foto: Lavoura de soja em Mato Grosso. Este movimento migratório contribuiu para a alavancar a produção de grãos no Brasil.


Obs.: as informações apresentadas nesta página estão devidamente referenciadas no documento completo Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira (PDF).

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Particularmente este terceiro movimento gerou maior impacto no uso e na ocupação das terras brasileiras. Estes agricultores tiveram importante participação no desenvolvimento de um “arco produtivo” de grãos em uma larga região central do país, que compreende a região Oeste da Bahia, metade Sul de Goiás, parte dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, chegando até mesmo em Rondônia.

O mais recente movimento migratório evidencia uma natureza distinta e inédita na história rural brasileira. Não foi apenas uma movimentação de pessoas, mas sim de capital. Estes agricultores migraram com recursos para compra de terras e para a prática da agricultura moderna. As motivações foram, primordialmente, econômicas e financeiras.

Com agricultura moderna, municípios de Mato Grosso e de Goiás superaram, em valor bruto de produção, tradicionais regiões agrícolas brasileiras. Em 1996, Sul e Sudeste contavam com nove municípios entre os maiores produtores do país. Em 2016, apenas Uberaba (MG) figurou no ranking. O top 5 é dominado por Mato Grosso, tendo Sorriso como o município que mais produz valor com agricultura no Brasil.

Municípios responsáveis por pelo menos 75% da produção de soja e milho no Brasil, em 1990 e 2016

Municípios brasileiros que compunham o “arco produtivo” de grãos (especialmente soja e milho) no país, em 1990 e 2016. Fonte: Dados PAM/IBGE

Imagens de satélite da região entre Sorriso e Sinop (MT) em 1984 e 2016

Imagens mostram avanço da agricultura na região nos últimos 32 anos. Sorriso é o município líder do ranking de valor bruto da produção agrícola nacional, com R$ 3,1 bilhões gerados em 2016. Imagens: Google Earth

Imagens de Luís Eduardo Magalhães (BA) em 1984 e 2016

Localizado no Matopiba, o município foi um dos pioneiros desta recente fronteira agrícola nacional. Figuras circulares indicam lavouras irrigadas com sistema de pivô central. Imagens: Google Earth

Imagens de satélite da região entre Ariquemes e Alto Paraíso (RO) em 1975 e 2016

Ocupação de Rondônia, característica do segunda movimento migratório, teve como espinha dorçal a BR 364, claramente visível na imagem de 1975, à esquerda de Ariquemes. Imagens: Google Earth

As motivações econômicas e financeiras impulsionam migrações atuais e sinalizam para movimentos futuros. Os produtores buscam manter ou ampliar as suas taxas de lucratividade e, para isso, movimentam-se no interior do território produtivo em busca de novas terras cujo custo de aquisição seja mais baixo e onde possam ampliar os seus negócios.

Análises sobre possíveis mudanças espaciais da produção que ocorrerão nos próximos anos, considerando aspectos relacionados à produção de grãos, à criação de rebanho bovino, aos abates de animais e aos preços de terras, demonstram uma tendência contínua do deslocamento geográfico da produção do Sul e do Sudeste e sua consolidação na região central do país e no Nordeste. Permanece ainda uma perspectiva de crescimento em direção ao Norte, especialmente com destino ao Pará, Rondônia e Tocantins.

Novas fronteiras agrícolas

Duas regiões despontam como fronteiras agrícolas no Brasil:

MATOPIBA

Compreende terras da confluência de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, onde há tendência de ampliação de área plantada no Brasil. Possui algumas características essenciais para a agricultura moderna, como áreas planas e extensas, solos potencialmente produtivos, disponibilidade de água e clima propício, com dias longos e elevada intensidade de radiação solar. As mudanças envolvem áreas de expansão e de conversão de uso, especialmente na substituição de pastagens pela agricultura de larga escala, favorecidas pela mecanização e intensificação da produção. Produziu 20,5 milhões de toneladas na safra 2016/2017 e as projeções indicam que essa produção deverá atingir 26 milhões de toneladas até 2026/2027.

Mapa: Proposta de Delimitação Territorial do MATOPIBA. Fonte: Embrapa.

SEALBA

Compreende áreas de Sergipe, Alagoas e Bahia. São 5 milhões de hectares nos biomas Mata Atlântica e Caatinga. Produzir nesta região pode ser vantajoso pois a época de plantio e colheita de soja é diferenciada em relação às demais regiões produtoras, existem terminais portuários marítimos nos três Estados; a região conta com grandes bacias leiteiras (que demandam grãos), existem usinas produtoras de biodiesel e oportunidades para a diversificação produtiva na agricultura. Sinais indicam que áreas com cultivo de cana-de-açúcar possam dar lugar a lavouras de soja na região de Sealba.

Foto: Terminal Marítimo Inácio Barbosa, em Sergipe, é estratégico para exportação de grãos. Fonte: Agência Sergipe de Notícias.

Oportunidades desiguais

As novas fronteiras da moderna agricultura do país, no entanto, se apresentam como oportunidades de negócio para poucos. É acentuada a concentração da produção e da renda no campo brasileiro. Dados do último Censo, feito pelo IBGE em 2006, mostram que apenas 8% dos estabelecimentos rurais geram 85% do valor produzido pela atividade agrícola. Em números absolutos, 420 mil fazendas produzem 85% da riqueza e as demais 4,7 milhões de propriedades geram apenas 15%. Especialistas estimam números ainda mais severos no próximo Censo e há indícios de que a concentração vai se acentuar nos próximos anos.

Concentração de produção e riqueza no campo

Fonte: Embrapa com base no Censo agropecuário de 2006

A maior parte destes 4,7 milhões de produtores (que representam os 92% no gráfico acima) são pobres ou extremamente pobres. Em 73% dessas propriedades, o valor médio da produção mensal bruta equivale a 0,43 salário mínimo. Uma propriedade familiar em média conta com quatro pessoas.

A pobreza rural está mais presente no Nordeste e no Norte do país. Nesta última região, 94% dos estabelecimentos com área igual ou menor que 100 hectares (e 74% dos estabelecimentos maiores que 100 hectares) pertencem às classes de renda bruta denominadas “muito pobre” e “pobre”.

Como tornar o meio rural menos desigual?

Pesquisador da Embrapa na área de economia agrícola, Carlos Santana fala sobre o desafio de mitigar a concentração de riqueza no campo.

Outro fenômeno observado nos últimos anos é a seletividade social. A crescente complexidade da gestão da atividade agrícola e o alto custo de tecnologias, entre outros fatores, tem levado parte considerável dos produtores a desistir da atividade agropecuária.

Um exemplo claro deste fenômeno acontece no Oeste de Santa Catarina, uma das principais regiões produtoras de suínos do país. Enquanto a produção saltou, no período de 1985 a 2006, de 229 mil para 682 mil toneladas, o número total de produtores caiu de 35 mil para 12,5 mil.

Número de produtores e evolução da produção de carne suína em Santa Catarina

Nas barras, número de produtores na suinocultura industrial. A linha inclinada indica evolução da produção de carne suína. Fonte: Miele e Miranda (2013).

A seletividade social é uma tendência que se verifica em praticamente todos os subsetores agrícolas. Inicialmente, foi um processo típico da produção de suínos e aves. Atualmente, começa a caracterizar a pecuária de leite e vem ocorrendo até mesmo em subsetores típicos de pequenos produtores, como hortigranjeiros e feijão.

Uma das consequências é o esvaziamento do campo. A População Economicamente Ativa na agricultura brasileira diminuiu 20% entre 2004 e 2014. A migração de jovens, sobretudo mulheres, que vão para cidades em busca de melhores oportunidades, acentua o processo de envelhecimento e de masculinização da população rural.

Com menos gente no campo, cresce o custo da mão de obra. A renda média do conjunto de pessoas ocupadas no meio agrícola cresceu 51% entre 2001 e 2012. O crescimento foi mais acentuado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, ou seja, onde a agricultura é mais desenvolvida. O rendimento médio dos trabalhadores nessas três regiões superou 67% no período de 1992 a 2012.

O contexto é desfavorável para boa parte dos agricultores brasileiros. Por um lado, a migração de membros jovens da família para a cidade e a menor disponibilidade de mão de obra barata dificultam o sucesso de propriedades com baixo nível tecnológico e de gestão. Por outro, a alternativa de investir em tecnologias que superam a falta de mão de obra desafia os pequenos produtores devido a sua limitada capacidade financeira. A agricultura contemporânea se caracteriza pelo uso intensivo do capital.

As evidências permitem concluir que a concentração da produção e da riqueza no campo brasileiro tende a se intensificar nos próximos anos, o que produz implicações diretas para a ação governamental e para a disseminação das novas tecnologias. Essa realidade evidencia a importância do desenvolvimento de tecnologias e políticas que favoreçam maiores níveis de produção agrícola e renda das famílias que vivem na pobreza. Por exemplo, soluções de pesquisa que substituam ou tornem mais baratos insumos que são de grande importância para a pequena produção, que agreguem valor aos produtos ou que incluam novos produtos no mercado. Investimentos em educação, assistência técnica e extensão rural também são fundamentais.

Alta concentração na indústria e nas redes de supermercados

Grandes ou pequenos, agricultores de todo o Brasil tem experimentado negociações difíceis com indústrias de alimentos e grandes redes de supermercados. A forte expansão e concentração das grandes redes de supermercado, ocorrida a partir da década de 2000, e ainda mais intensamente de 2010 em diante, acarretou grande acúmulo de poder nas mãos de poucos players. No Brasil, em 2016, as três maiores redes de supermercado, pela ordem Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart, detinham praticamente 43% do negócio.

A consolidação dessas redes apresenta impacto sobre produtores rurais e de alimentos processados e semiprocessados. Por possuírem uma enorme gama de fornecedores e uma gigantesca base de consumidores, os grandes supermercados têm maior poder de barganha, o que leva à redução das margens de lucro dos produtores. De maneira generalizada, os países têm observado forte e crescente discrepância entre os preços pagos pelos consumidores e os pagos aos produtores agrícolas.

Há grande concentração também na indústria. Pouquíssimos grupos industriais produzem praticamente todos os alimentos e bebidas que encontramos nas prateleiras dos supermercados:

  • Nestlé
  • PepsiCo
  • Coca-Cola
  • Unilever
  • Danone
  • General Mills
  • Kellogg’s
  • Mars
  • Associated British Foods
  • Smithfield
  • Kraft Heinz
  • ConAgra
  • Anheuser-Busch InBev
  • JBS
  • Tyson
  • Mondelez

Esses grandes grupos têm definido táticas de relacionamento comercial – como o aumento dos prazos para pagamentos de compras – prejudiciais aos produtores rurais. Até o fim da década de 2000, os produtores recebiam os pagamentos desses grandes grupos em torno de 30 dias após o faturamento. Atualmente, os prazos impostos chegam a 120 dias.

O contexto é de dupla pressão: as grandes redes varejistas pressionam os grupos industriais por redução de preços e estes últimos repassam a pressão para os elos seguintes. A pressão, contudo, não ocorre apenas para redução de preços e postergação de pagamentos. A lista de mecanismos de abuso de poder das redes de supermercado inclui:

  • Taxas de cadastramento em listagem de fornecedores.
  • Ameaça de exclusão de listagem de fornecedores cadastrados.
  • Taxas de espaço em prateleira.
  • Exigência de descontos extra ou não acordados ou, ainda, de pagamentos dos fornecedores.
  • Exigência de pagamentos retrospectivos e descontos pós-venda.
  • Retorno de produtos não vendidos ao fornecedor.
  • Alterações retrospectivas em termos acordados.
  • Vendas a preços abaixo dos custos (repassados aos fornecedores).
  • Influência sobre a disponibilidade de produtos ou aumento dos custos dos produtos para supermercados concorrentes.
  • Promoção de suas marcas próprias.

Tecnologias para lidar com a complexidade

As dimensões territoriais do Brasil, juntamente com os elementos naturais, sociais e econômicos apresentados, estabelecem um espaço rural complexo e diverso. Os sistemas de produção agrícolas interagem com o ambiente físico-biótico de forma a estabelecer mosaicos dinâmicos de uso e ocupação da terra. O processo decisório no meio rural torna-se cada vez mais dependente de dados e informações geográficas. A adoção de geotecnologias, de modelagens agroambientais e de inteligência territorial estratégica é imprescindível para analisar e compreender as mudanças espaciais da agricultura de forma integrada, produzindo diagnósticos e gerando cenários de futuro.

Essas áreas têm evoluído rapidamente em razão do desenvolvimento vertiginoso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). É crescente o número de satélites e sensores, há mais precisão na coleta de informações, maior disponibilidade de dados e menores custos de levantamentos por sensoriamento remoto. Surgem sofisticados sistemas de informação geográfica e novos algoritmos para o processamento de imagens. Veículos aéreos não tripulados (vants e drones), soluções de armazenamento de dados em nuvem, ampliação da rede de dados no campo e a revolução dos aplicativos móveis têm contribuído significativamente para a elevação dos dados disponíveis sobre os sistemas produtivos. A agricultura do presente e do futuro é conectada e baseada em informação.

Quais as aplicações das geotecnologias?

Pesquisador da Embrapa, Édson Bolfe fala sobre aplicações de instrumentos geotecnológicos.

Esse arsenal tecnológico pode causar perplexidade à primeira vista, mas já tem sido utilizado para tomadas de decisão. Projetos públicos, como o TerraClass, que estuda o uso e a cobertura da terra na Amazônia e no Cerrado; o PRODES, de monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por satélite; o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc); e o Projeto de Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra no Brasil têm exercido papel fundamental no apoio à tomada de decisões do setor privado e na definição de políticas públicas no Brasil. Outras importantes análises sobre a dinâmica de uso e cobertura das terras no país em escala nacional têm sido geradas por universidades, institutos de pesquisa e organizações não governamentais. A tendência é que o uso deste tipo de tecnologia se intensifique nos próximos anos e seja cada vez mais importante na realidade rural do Brasil.

Geotecnologias aplicadas à Amazônia: projeto TerraClass mapeou uso da terra e serve de subsídio para políticas públicas

Dados do TerraClass mostram que lavouras anuais ocupam 6% das terras desflorestadas da Amazônia. Fonte: Terraclass.

Pecuária ocupa 60% das áreas desflorestadas da Amazônia. O TerraClass é uma parceria entre a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para mapear o uso e a cobertura das áreas desflorestadas da Amazônia.

Culturas diversas

Muito se fala, no Brasil, de soja, milho, algodão, açúcar e carnes, naturalmente, por sua importância econômica. As oportunidades na agricultura do futuro, no entanto, não param por aí. Estima-se um incremento para a próxima década nos cultivos de grãos como amendoim, girassol, mamona, sorgo, aveia, canola, centeio, cevada e triticale. O cultivo do trigo no Cerrado, com perspectiva de produção apropriada para panificação, terá impacto sobre a produção nacional.

Espera-se que seja expandida a diversificação da produção comercial de frutas, a exemplo do que ocorreu com a cadeia do açaí, com mercado crescente tanto internamente quanto internacionalmente. Produtos de origem florestal, como a palma de óleo para o setor alimentício e de biocombustíveis também se mostram promissores.

Nas proteínas animais, a aquicultura é considerada emergente, em razão da crescente demanda de consumo nacional e internacional relacionada aos aspectos sociais, econômicos, de saúde e religiosos. Entre 2005 e 2015, o setor cresceu 123% e deve registrar um crescimento de mais 104% até 2025.

O que se percebe é que, seja qual for o cultivo ou a criação, a tendência é de intensificação da produção. Existem fortes razões para que a ampliação da produção agrícola brasileira ocorra pelo aumento de produtividade e eficiência e não pela ampliação da terra utilizada para as atividades rurais. Cresce a consciência e a cobrança por sistemas de produção sustentáveis, que são aqueles que consideram, com mesmo nível de atenção, aspectos econômicos, sociais e ambientais.