Questions and Answers


The term is names the region formed by the Brazilian state of Tocantins and some parts of the states of Maranhão, Piauí and Bahia. The name is an acronym of the first syllables of the four states (MA + TO + PI + BA). 

Matopiba's limits were defined by presidential decree, in 2015, based on a study by Embrapa's Strategic Territorial Intelligence Group (GITE), which is currently located in Embrapa Territorial. The study applied numerical, iconographic, and cartographic procedures, based on the use of satellite imaging, for the territorial analysis of agroecological and socioeconomic data from several sources of information.

The resulting definition corresponds to the limits of 31 geographical microrregions as stipulated by IBGE, whose cartographic frontiers have been rather stable cartográficas throughout time when compared with city limits. They gather 337 municipalities and total around 73 million hectares. 

 

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Açailândia

Afonso Cunha

Alto Parnaíba

Anapurus

Balsas

Benedito Leite

Brejo

Buriti

Buriti Bravo

Carolina

Caxias

Chapadinha

Cidelândia

Colinas

Davinópolis

Estreito

Feira Nova do Maranhão

Fernando Falcão

Fortaleza dos Nogueiras

Governador Edison Lobão

Governador Eugênio Barros

Governador Luiz Rocha

Grajaú

Itinga do Maranhão

Jatobá

Lagoa do Mato

Lajeado Novo

Loreto

Magalhães de Almeida

Mata Roma

Matões

Milagres do Maranhão

Mirador

Nova Colinas

Nova Iorque

Paraibano

Parnarama

Pastos Bons

Riachão

Sambaíba

Santa Quitéria do Maranhão

São Benedito do Rio Preto

São Bernardo

São Domingos do Azeitão

São Félix de Balsas

São Francisco do Maranhão

São João do Soter

São João dos Patos

São Pedro dos Crentes

São Raimundo das Mangabeiras

Senador Alexandre Costa

Sucupira do Norte

Tasso Fragoso

Urbano Santos

Vila Nova dos Martírios

 

Abreulândia

Aliança do Tocantins

Almas

Alvorada

Aparecida do Rio Negro

Aragominas

Araguacema

Araguaçu

Araguaína

Arapoema

Babaçulândia

Bandeirantes do Tocantins

Barra do Ouro

Bom Jesus do Tocantins

Brejinho de Nazaré

Campos Lindos

Cariri do Tocantins

Caseara

Centenário

Chapada da Natividade

Couto Magalhães

Cristalândia

Crixás do Tocantins

Darcinópolis

Dianópolis

Divinópolis do Tocantins

Dois Irmãos do Tocantins

Dueré

Fátima

Figueirópolis

Formoso do Araguaia

Fortaleza do Tabocão

Goianorte

Goiatins

Guaraí

Gurupi

Ipueiras

Itacajá

Itapiratins

Jaú do Tocantins

Lagoa da Confusão

Lagoa do Tocantins

Lizarda

Marianópolis do Tocantins

Mateiros

Miracema do Tocantins

Miranorte

Monte do Carmo

Monte Santo do Tocantins

Muricilândia

Natividade

Nova Olinda

Nova Rosalândia

Novo Acordo

Oliveira de Fátima

Palmas

Palmeirante

Palmeirópolis

Paraíso do Tocantins

Pedro Afonso

Peixe

Pindorama do Tocantins

Piraquê

Pium

Porto Nacional

Presidente Kennedy

Pugmil

Rio dos Bois

Rio Sono

Sandolândia

Santa Fé do Araguaia

Santa Maria do Tocantins

Santa Rita do Tocantins

Santa Rosa do Tocantins

São Bento do Tocantins

São Valério

Silvanópolis

Sucupira

Taguatinga

Talismã

Tocantínia

Tupirama

Tupiratins

Wanderlândia

Alvorada do Gurguéia

Antônio Almeida

Baixa Grande do Ribeiro

Bom Jesus

Corrente

Cristalândia do Piauí

Currais

Gilbués

Landri Sales

Monte Alegre do Piauí

Palmeira do Piauí

Redenção do Gurguéia

Ribeiro Gonçalves

Santa Filomena

São Gonçalo do Gurguéia

Sebastião Barros

Sebastião Leal

Uruçuí

Baianópolis

Barreiras

Carinhanha

Cocos

Correntina

Cotegipe

Formosa do Rio Preto

Jaborandi

Luís Eduardo Magalhães

Riachão das Neves

Santa Rita de Cássia

Santana

São Desidério

Serra do Ramalho

Sítio do Mato

Tabocas do Brejo Velho

 

A produção agropecuária do Matopiba é marcada pelas grandes colheitas de grãos, especialmente soja, milho e algodão. A porção baiana da região é a segunda maior produtora brasileira da fibra, atrás apenas do estado do Mato Grosso. Somando toda a área  de expansão, a safra local de soja e milho foi de quase 15 milhões de toneladas em 2018, o equivalente a quase 10% da produção nacional, de acordo com dados do IBGE processados pela Embrapa.

Mas os imóveis rurais da região também abrem espaço para frutas, raízes e tubérculos, espécies florestais e pecuária. No GeoMatopiba, é possível conferir o volume de produção de cada item, por estado ou município, e visualizá-la no mapa. Estão disponíveis dados de 2013 e 2018. Clique aqui para acessar.

 

O bioma Cerrado é predominante no Matopiba e ocupa 66,5 milhões de hectares, o equivalente a 91% da área. Remanescentes do bioma Amazônia (5,3 milhões ha ou 7,3% da área) e Caatinga (1,2 milhões de hectares ou 1,7% da área) são encontrados nos limites noroeste e leste da região, respectivamente. Três bacias hidrográficas estão presentes: Bacia do Rio Tocantins (ocupando 43% da área do MATOPIBA), Bacia do Atlântico – Trecho Norte/Nordeste (com 40%) e Bacia do Rio São Francisco (com 17%).

A grosso modo, na extensão central do território do Matopiba predomina o clima tropical semi-úmido (~78% do território), com temperaturas médias acima de 18°C em todos os meses do ano, e períodos de seca entre 4 a 5 meses. Já o limite leste é caracterizado por um clima semi-árido, com baixa umidade e precipitação (6 meses secos) e temperaturas elevadas (acima de 18°C em todos os meses do ano).
Estão disponíveis no geoweb Matopiba, toda a caracterização do quadro natural feita pela Embrapa para definir os limites da região: clima, geologia, relevo, hidrografia, solos, biomas, vegetação, uso e cobertura da terra, além de recursos minerais e energéticos. Há também uma publicação sobre este assunto e outra específica sobre solos.

 

O baixo custo das terras comparado às áreas consolidadas do Centro-Sul, levaram alguns produtores rurais empreendedores a investir em uma nova fronteira agrícola, na região que depois viria a se chamar Matopiba. A expansão aconteceu sobre áreas de cerrado, especialmente pastagens subutilizadas, e só foi possível pela disponibilidade de tecnologias para correção dos solos. A topografia plana dos terrenos foi outro fator que favoreceu os plantios.

Assista entrevista do pesquisador Leandro Bortolona, da Embrapa, ao programa Conexão Ciência (2014).

 

A Embrapa tem quatro centros de pesquisa nos estados que integram o Matopiba: Embrapa Cocais (MA), Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), Embrapa Meio Norte (PI) e Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA). Contudo, a atuação da Empresa da região não se restringe a essas unidades. Tecnologias desenvolvidas ao longo de décadas pela Embrapa e outras instituições que desenvolvem pesquisa agropecuária tornaram possível e rentável o cultivo de grãos e diversos outros produtos em áreas de cerrado, bioma predominante no Matopiba.

Clique aqui para conhecer as tecnologias para produção agropecuária desenvolvidas pela Embrapa e aplicáveis ao Matopiba.